Erick Silva analisa disputa contra wrestler John Hathaway

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Erick Silva puxando manopla com Josuel Distak, na Lapa, RJ. Foto: Divulgação/UFC

Erick Silva com Josuel Distak nos treinos abertos do UFC 153, no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação/UFC

Erick Silva fará sua quinta luta no Ultimate contra o wrestler inglês John Hathaway, dia 8 de junho, exato um ano após sua vitória arrasadora por finalização sobre Charlie Brenneman.

O capixaba deveria ter integrado o UFC 156, mas uma lesão no cotovelo e infecção na perna o tiraram do duelo contra Jay Hieron, em fevereiro. Agora, recuperado e treinando forte, o meio-médio só quer saber de lutar e se mostra ainda mais feliz por fazer isso em Fortaleza, no card marcado pela grande final do “TUF Brasil 2”.

Confira nosso bate-papo com Erick Silva, que analisou o jogo do próximo adversário e falou sobre as pressões para vencer este duelo.

GRACIEMAG: Erick, como foi a recuperação?

ERICK SILVA: Estou 100% e treinando bastante. A lesão no cotovelo e ombro não me permitia treinar forte e acabou me tirando do card do UFC 156. Na época fiquei muito triste. Voltei para os treinos no fim de janeiro, com limitações, mas estava treinando. Em fevereiro peguei firme, mesmo sem saber quando iria lutar e contra quem. Agora já sei o nome do adversário e a data que vou voltar. Isso pra nós é importante porque conseguimos montar um cronograma de treinamento para chegar perfeitamente no dia do combate e ter uma boa apresentação. Estou muito feliz de lutar no Brasil, no mesmo card de grandes amigos e com a torcida toda a meu favor.

Como está a preparação para o duelo contra Hathaway?

Cada luta é uma luta. O Hathaway, por mais que a maioria das vitórias dele tenha sido por decisão, é um atleta que aceita a trocação. Isso é bom para o meu jogo. Eu adoro a trocação. Apesar de vir do chão, vir do Jiu-Jitsu, eu sou um striker e o Hathaway não recusa isso. Este é um ponto excelente, mas nós sabemos que ele é ótimo wrestler. Ele bota pra baixo e trabalha muito bem o ground and pound. Eu e meus treinadores temos estudado tudo sobre ele. Nós buscamos sparrings do tamanho dele, mais altos do que eu e isso vai me ajudar bastante a ter noção de distância e de entrada.

Com os cortes que o UFC tem feito em seu plantel, inclusive com a demissão de Jon Fitch, você se sente pressionado a vencer os próximos combates?

Não me sinto pressionado. Nós somos atletas profissionais, nós temos que nos preocupar em fazer o nosso trabalho e manter em alto rendimento. Eu sou um lutador, o qual o estilo de luta agrada o público, agrada aos donos do UFC e ao UFC. Não é que eu não me preocupe. É lógico que vou me preocupar, se eu vier de derrotas eu posso ser cortado também. Não é isso que eu pretendo. Pretendo emendar vitórias, mas eu acho que o meu jogo, por eu ser mais dinâmico, mais agressivo, acaba agradando a todos. Eu, mesmo vindo de derrota, fiz uma luta bem movimentada, muita gente aprovou minha atuação independente do resultado. Quem vai ficar mais preocupado são aqueles que lutam amarrando. Jon Fitch foi um bom exemplo para este tipo de lutador. Eu acho que esses sim estão mais pressionados. Não pretendo tão cedo ser demitido, até porque estou treinando duro e tenho a certeza de que vou lutar muito bem em junho.

E vocês leitores, estão ansiosos por esta luta? Assista ao vídeo que separamos para vocês, com um pouco do perfil e treinos deste atleta do UFC:

Acompanhe o card completo do TUF Brasil 2 Finale.

TUF Brasil 2 Finale
Ginásio Paulo Sarasate, Fortaleza, Ceará
8 de junho de 2013

Rodrigo Minotauro vs Fabricio Werdum
Finalista 1 vs Finalista 2
Rafael Feijão vs Thiago Silva
Rony Jason vs Mike Wilkinson
Daniel Sarafian vs Eddie Mendez
Erick Silva vs John Hathaway
Ronny Markes vs Derek Brunson
Ildemar Marajó vs Jason High
Raphael Assunção vs Vaughan Lee
Antônio Braga Neto vs Anthony Smith
Caio Monstro vs Karlos Vemola
Godofredo Pepey vs Felipe Sertanejo
Rodrigo Damn vs Mizuto Hirota

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