Como as artes marciais e outros esportes derrotaram o alcoolismo e o vício das drogas entre jovens

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Envolvidas com o esporte, crianças e jovens se afastam de más influências.

Há muito que estudiosos e governantes pensam em medidas para combater a calamidade das drogas, o malefício dos cigarros e o alcoolismo entre jovens, sem sucesso. Pois veio da Islândia a boa notícia: com medidas simples e de baixo custo, governantes e ONGs de lá conseguiram praticamente vencer o vício de crianças e adolescentes. O remédio? Muita prática esportiva, artes marciais e outras atividades que ocupassem as horas vazias dos adolescentes.

Em artigo recente do repórter Diogo Bercito, o jornal “Folha de São Paulo” detalhou o modelo de sucesso. Primeiro, modalidades esportivas foram oferecidas de forma gratuita para os jovens, ao mesmo tempo em que os pais foram fortemente incentivados a participar do processo, levando seus filhos e motivando-os a não faltar. Depois, pais foram orientados a não deixar os filhos de até 12 anos soltos na rua depois das 20h, entre outras iniciativas.

O resultado foi que os hábitos saudáveis se mostraram contagiosos. Em vez de se espelharem nos jovens fumantes e falsos malandrões, a nova geração islandesa passou a admirar esportistas e vizinhos que se destacavam em suas modalidades. Em números, entre 1998 e 2016, a porcentagem de jovens de 15 e 16 anos que fumam diariamente caiu de 23% para 3%; os que bebiam em excesso baixaram de 42% a 5%.

A experiência do país europeu chamou a atenção de governantes de todo o mundo, e já começa a ser adotada em bairros, cidades e comunidades brasileiras.

Como os professores de Jiu-Jitsu defendem há décadas, nada melhor do que o ambiente saudável das academias para influenciar positivamente uma sociedade. Afinal, quem começa a praticar um exercício empolgante passa naturalmente a adotar os mesmos hábitos saudáveis dos instrutores e professores faixas-pretas: acordar cedo, se alimentar melhor, praticar atividades físicas cada vez mais desafiadoras, competir. É um ciclo suave e instantâneo. Se ninguém acende um cigarro ou puxa uma garrafa de bebida próximo a você, menos estímulo você tem para fazer o mesmo.

“Um dos melhores presentes do Jiu-Jitsu para as crianças são os amigos saudáveis e com bons hábitos”, costuma dizer o professor Dimitrius Souza, faixa-preta da Cohab em São Paulo.

E você, confia no Jiu-Jitsu e nas artes marciais como propagadores de uma vida mais saudável para os jovens? Conte a história de uma boa experiência que você testemunhou. Oss!

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