A responsabilidade social do Jiu-Jitsu, por Cleiber Maia

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Professor Cleiber Maia (ao centro) com os atletas das superlutas especiais. Foto: Flashsport

Texto: Cleiber Maia

Estamos felizes por nosso trabalho estar sendo reconhecido por uma parcela importante da nossa comunidade esportiva. Gente que acha importante participar com comprometimento e não como um mero cliente.

Nossos campeonatos tem tido um aspecto quase “zen” nas arquibancadas e isso se deve por vários motivos:
* Termos investido em campanhas educativas e humanitárias dentro dos campeonatos. Estamos no “Maio Amarelo”.
* Existe a possibilidade de usar o recurso de vídeo em caso de erro de arbitragem, portanto ninguém precisa se esgoelar gritando com o árbitro.
* Eliminamos a subjetividade das vantagens na regra minimizando discussões sobre arbitragem.
* O golden score não deixa a decisão das lutas nas mãos dos árbitros em caso de empate e quando a prorrogação é em luta de crianças, um médico acompanha a luta para garantir a integridade física dos atletas, podendo a luta ser interrompida também pelo responsável do atleta a qualquer momento.

Neste ano estamos investindo em áreas que outras federações nunca atuaram. Gestão de projetos para inclusão social, a representatividade do público feminino, além do suporte pedagógico e em direito esportivo para professores e academias.

Isso num primeiro momento pode não dar o glamour que tantos buscam nas mídias sociais, mas contribuirá muito para mostrar que quem ensina Jiu-Jitsu tem responsabilidade social, qualificação profissional e trabalha dentro da legalidade.

Considero importante fazer nossa comunidade reavaliar as relações de trabalho, em serviços e o conceito de valor no Jiu-Jitsu.

*Cleiber Maia é faixa-preta de Jiu-Jitsu, presidente da SJJSAF e líder da equipe LPM Jiu-Jitsu, em Laranjeiras.

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