Patrick Gáudio detalha vitória sobre Xande Ribeiro antes do ouro no Abu Dhabi Grand Slam de Jiu-Jitsu

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Patrick Gaudio venceu mais um torneio com maestria. Foto: Vitor Freitas

Aos 24 anos, Patrick Gaudio vive a melhor fase da sua carreira e provou isso no último fim de semana, no Rio de Janeiro. Pelo Abu Dhabi Grand Slam em terras cariocas, o atleta da GFTeam foi o melhor faixa-preta até 94kg, depois de vencer Xande Ribeiro (Ribeiro JJ) na semifinal e Guilherme Augusto (Alliance) na finalíssima.

Patrick comentou sobre a luta contra Xande, lenda do Jiu-Jitsu, e observou também o que faltou para estabilizar as passagens de guarda. A vitória veio através da decisão dos árbitros, depois de seis minutos de combate.

“Estava tranquilo e bem confiante”, disse Patrick. “Hoje me vejo lutando bem com essas lendas todas. Lutar com o Xande é muito difícil, ele tem muita experiência e não erra. No início, fiquei só me defendendo e não estava me achando durante a luta. Mas depois consegui me soltar mais e acabei melhorando do meio para o final do combate e os juízes me deram a vitória. Fiquei muito feliz em ter vencido. Os juízes poderiam dar para ele também, mas acho que eu estava em um dia de sorte! Consegui chegar do lado dele duas vezes, e essas foram as vantagens que eu consegui fazer. Acho que ele defendeu bem ali mesmo. Na próxima, vamos tentar de novo”, comenta Patrick.

A final da categoria, na qual estavam em jogo a medalha de ouro, o troféu e os dólares da premiação, teve um gosto especial. Patrick devolveu a derrota para Guilherme Augusto (Alliance), que o havia vencido duas vezes, ainda na faixa-marrom. Durante o duelo, Patrick arriscou tentativas de quedas e uma raspagem, mas não conseguiu estabilizar. O resultado ficou nas mãos dos árbitros e eles decidiram a vitória para Patrick.

“Guilherme é um excelente atleta”, observou Gáudio. “Já havia me vencido duas vezes. Nossas lutas sempre foram duras e eu já sabia que seria uma guerra. Acabamos empatados e ganhei na decisão dos juízes, em 2 a 1. Quem errasse ali perdia, seis minutos passam muito rápido. Acho que os dois ficaram com medo de arriscar muito e acabamos no empate.

“Meu jogo é de explosão, tenho isso como meu ponto forte. Gosto de explodir nas minhas lutas. Acho que minha parte de preparação física me ajudou muito a evoluir nesse aspecto também. Acho que isso é um ponto positivo que eu tenho, hoje consigo fazer um pouquinho de tudo. Sempre procurei isso desde minha faixa-azul, queria ser completo e hoje estou conseguindo fazer um pouco de tudo. Onde eu cair vou saber me virar. Treino todo dia meus pontos fortes e o que acho que tenho que melhorar. Meu próximo passo agora é aprender judô! A base do wrestling eu consegui obter, agora vamos aprender a derrubar a galera (risos)”, encerra o campeão.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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