Mundial 2017: Quem é o melhor faixa-marrom de Jiu-Jitsu do mundo? Cavaca comenta

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Pupilo de Cavaca, Fellipe Andrew é uma das apostas para o absoluto faixa-marrom no Mundial. Foto: IBJJF

O Mundial de Jiu-Jitsu 2017 chega esta semana com força total na Califórnia. O torneio, que traz para o público a definição dos melhores do mundo na elite do Jiu-Jitsu, a faixa-preta, tem também uma interessante missão na faixa-marrom: revelar quem será o próximo bicho-papão do esporte nos anos futuros.

Vale lembrar que, nos últimos dez anos, o absoluto marrom só coroou craque: Nicholas Meregali (em 2016), Mahamed Aly (2015), Erberth Santos (2014), Paulo Miyao (2013), João Gabriel Rocha (2012), Alexander Trans (2011), Marcus Buchecha (2010), Leonardo Nogueira (2009), Rodolfo Vieira (2008) e Otavio Sousa (2007). Que safra, hein?

Para este ano, a expectativa é grande, e um dos favoritos é um aluno pernambucano de Rodrigo Cavaca, professor e campeão mundial que formou Marcus Buchecha, ouro absoluto marrom em 2010 e hoje tetracampeão mundial absoluto.

O páreo não será moleza, pois a atual geração de marrons tem competidores competentes como Gutemberg Pereira, Rudson Mateus, Felipe Trovo, Kennedy Maciel, Espen Mathiesen e Ygor Rodrigues; mas Cavaca aposta tudo em seu pupilo: Fellipe Andrew, atleta da Zenith Jiu-Jitsu e atual campeão absoluto no Brasileiro de Jiu-Jitsu.

“É complicado afirmar isso, mas hoje sinto que o Fellipe pode ser tão bom quanto o Buchecha, pois está no mesmo nível hoje em que o Buchecha estava na marrom. Não dá para garantir seu favoritismo no Mundial, mas dá para reconhecer que ele está em grande fase e pode chegar lá”, comentou Cavaca com a equipe do GRACIEMAG.com.

Segundo o próprio Andrew, sua evolução recente vem de uma mudança de mentalidade:

“Eu já havia vencido o Brasileiro na faixa-roxa, mas só no peso. Na marrom conquistei também o absoluto, e acho que foi por eu estar lutando mais solto, mais confiante. O receio me deixava limitado. Também treinei muito minhas deficiências, lutei mais por cima, que não é tanto o meu jogo e consegui evoluir. Ainda falta muita coisa, mas sigo na minha caminhada”, disse o atleta.

Cavaca contou ainda como garimpou esta joia bruta: “O que me chamou a atenção foi a personalidade e o caráter do Fellipe. Ele é de Caruaru, em Pernambuco, estado que costumo visitar com frequência, pois temos diversas filiais por lá. Ele se destacou bastante em competições locais e eu o convidei para morar em Santos. O Fellipe treina muito, vi poucos atletas com a habilidade natural que ele tem. Ele consegue fazer quase tudo com maestria, e olha que já passaram diversos campeões mundiais por aqui. Ele consegue fazer o difícil se tornar fácil com sua inteligência na hora de treinar e lutar”, explicou Cavaca.

E para você, amigo leitor, quem será o melhor faixa-marrom de Jiu-Jitsu no Mundial 2017, em junho? Poste nos comentários e acompanhe todos os detalhes do maior evento do Jiu-Jitsu conosco!

A cobertura do Mundial de Jiu-Jitsu 2017 é um oferecimento de STORMSTRONG.

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