Bi brasileiro, Leonardo Cascão comenta final com Mario Reis e Mundial

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Leonardo Saggioro jogando por baixo na final do Brasileiro de 2012. Foto: Carlos Ozório

Leonardo Saggioro e sua guarda conquistaram o peso-pena do Brasileiro desde 2012. Foto: Carlos Ozório/GRACIEMAG

Chegando à sua terceira final seguida no Brasileiro de Jiu-Jitsu, a segunda com o lugar mais alto no pódio, Leonardo “Cascão” Saggioro confirmou seu lugar entre os melhores atletas do peso-pena do Jiu-Jitsu de elite.

O atleta da BTT Juiz de Fora, que venceu quatro lutas para levar o ouro no fim de semana em Barueri, São Paulo, bateu um papo com GRACIEMAG. Ele falou sobre a final com Mario Reis, e lembrou que a única coisa que pode atrapalhar seu planos é a ansiedade antes das lutas.

“Tenho a receita para driblar essa ansiedade. Eu não olho as chaves. A gente já sabe quem vai enfrentar, na verdade, mas não sabe a ordem. Eu fico muito ansioso se eu souber com quem eu vou lutar antes. Então prefiro chegar lá e me embolar logo!”, disse com voz firme o faixa-preta.

Aluno muito disciplinado e focado desde a base, segundo seu treinador Ricardo Marques, Cascão disse que agora está com a mente no Mundial, e vai treinar forte todos os dias para embolar a disputa dominada por Rafa Mendes, Rubens Cobrinha e Augusto Tanquinho.

GRACIEMAG:  Como foi sua final com o Mario Reis?

Leonardo Saggioro: Olha, a luta terminou em 0 a 0, com duas punições para cada um. Foi uma luta muito técnica e difícil. Ele me puxou para a guarda e tentou segurar a luta ali. Fiquei tentando passar até o fim, tentei a meia-guarda, ganhar as costas, mas acabou o tempo. Ganhei na decisão dos árbitros laterais. O central deu a vitória para ele e os laterais para mim.

E como foram as finalizações nas lutas anteriores, para chegar a essa final tensa?

Finalizei nas outras três lutas antes de enfrentar o Mario. Na segunda luta eu tive mais pressão, pois meu adversário já abriu com dois pontos. Ele era bom de guarda. Segurei até ele cansar, e no fim abri a guarda, raspei, peguei as costas e finalizei com o estrangulamento. Mas, não lembro o nome dele porque que eu não olho as chaves!

É a tática que funciona?

Exato, pois a gente já sabe quem vai enfrentar, mais ou menos. Traço a estratégia assim que eu vejo quem está no páreo, entre os inscritos. Mas, antes da luta, eu não olho as chaves. Fico muito ansioso quando eu olho. Prefiro chegar lá e me embolar com quem vier (risos)!

 O que você levou de aprendizado com mais este ouro e quais seus próximos passos?

Treinar cada vez mais, tentar me manter no topo e focar no Mundial. O problema maior neste momento é o visto para os EUA. Tive o visto negado. Mas vou fazer uma entrevista no consulado essa semana e estou torcendo para brilhar em Long Beach em maio.

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