Aryzinho festeja a faixa-preta e explica mudança de times

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Aryzinho se emociona na graduação. Fotos: arquivo pessoal.

Ary Farias tem carreira irretocável nas faixas intermediárias, tendo vencido grandes eventos como o Mundial e o Brasileiro de Jiu-Jitsu, entre tantos outros. Mas agora tudo recomeça. Graduado à faixa-preta, o que o leitor ficou sabendo primeiro no GRACIEMAG.com, tudo zera. Na entrevista a seguir, o representante da Atos diz o que espera nessa nova fase e não deixa de comentar algumas questões da carreira que para alguns são polêmicas.

Confira o bate-papo com Aryzinho:

Como vai fazer na faixa-preta? Pretende descer ou subir de categoria, já que na sua equipe no pena tem o Bruno Frazatto e o Rafa Mendes?

Cara, eu vou fazer o que for melhor para o time. Eu sou um robô, eles mandam e eu obedeço às regras!

O que significa para você a nova graduação? Como acha que vai ser lutar na faixa-preta?

Significa muita coisa. Quando o sensei Ramon Lemos  amarrou a faixa na minha cintura,  fiz um balanço e refleti sobre tudo que já passou  na minha vida e percebi que aquele momento era um dos que estavam faltando para mim. Olhei para o lado e vi meu pai e meus irmãos comigo, vi uma grande galera que treina comigo, todos ali presentes e mandando aquela energia positiva. Isso não tem explicação, me senti firme e forte, é inexplicável! Me preparei para esse momento desde a primeira vez que entrei no dojô. Já foram muitos momentos tristes e de glória.  Acho que chega a hora de cada um, e agora é a minha! Vai ser uma grande honra lutar com os melhores  e vou ficar muito feliz de competir com cada profissional.

Ramon Lemos amarra a faixa na cintura.

Você já foi de outras academias além da Atos. O que pensa sobre isso?

Tenho o maior orgulho de dizer que já fiz parte da equipe Asle, em Manaus,  e da equipe CheckMat. A experiência que tive com o Ronaldo Jacaré foi muito importante e com o Ricardo Vieira também foi exemplar para a minha carreira. Só tenho a agradecer a essas pessoas pelos ensinamentos que me passaram e da forma que me passaram. Eles me deram um leque de opções para chegar até a faixa-preta. E essa faixa é deles  também.

Fica triste quando criticam você por causa disso?

Acho que críticas sempre vão existir e sempre procuro dar o melhor de mim e corrigir os meus erros para que não aconteçam novamente. Procuro ver onde estou errando e encaixo isso no meu perfil. Não sou um cara perfeito, estou sempre errando, mas  o que não falta é vontade de fazer as coisas corretas. A galera de fora, que não sabe o que está acontecendo, da forma que acontece,  descarrega em cima de mim. Procuro fazer o que vai ser bom para o meu futuro e para a minha carreira. Então, se saí desses times, foi por algum motivo e tudo na vida tem um sentindo e uma explicação. Jiu-Jitsu é a minha escola, faculdade, pós-graduação, mestrado, doutorado… Quero fazer da melhor forma para não ser um derrotado. O mais importante é que, hoje, estou feliz e satisfeito com o time que represento e com as pessoas que estão ao meu lado.

Time da Atos em Rio Claro.

Em 2011 vai participar de todos os grandes eventos?

Claro. As minhas baterias vão estar  totalmente carregadas para  as grandes competições que marcam o cenário do Jiu-Jitsu.  Tenho a maior satisfação e o maior prazer de estar frente a frente com todos esses leões sinistros.

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