Artur Mariano analisa estratégias para Belfort contra Jon Jones

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Vitor Belfort na equipe Blackzilians, entre o ex-campeão do UFC Rashad Evans e o campeão de Jiu-Jitsu Braulio Estima. Foto: Ryan Loco

Vitor Belfort na equipe Blackzilians, entre o ex-campeão do UFC Rashad Evans e o campeão de Jiu-Jitsu Braulio Estima. Foto: Ryan Loco

No próximo dia 22 de setembro, no Canadá, Vitor Belfort terá uma duríssima missão contra o atual campeão meio-pesado do UFC, Jon Jones, luta que o fã do UFC vê ao vivo com exclusividade no canal Combate. (A Globo vai transmitir pouco depois do evento, por não ter os direitos para exibir ao vivo.)

Jones conta com 16 triunfos no MMA e sua única derrota, contra Matt Hamill, em dezembro de 2009, foi por desclassificação, após desferir uma cotovelada considerada ilegal. De lá para cá, Jones vem numa expressiva série de sete vitórias, quatro delas em disputas de cinturão, tendo deixado para trás lutadores como Mauricio Shogun, Quinton Jackson, Lyoto Machida e Rashad Evans, todos ex-campeões da categoria.

O wrestler americano é considerado um lutador completo, com qualidade nos principais fundamentos do MMA (quedas, trocação e luta de solo), tendo oito nocautes e cinco finalizações no cartel. Belfort, que subiu de categoria para o desafio e teve poucas semanas para se preparar, terá de bolar uma estratégia perfeita para recuperar o cinturão que já foi seu, quando bateu Randy Couture no UFC 46, em janeiro de 2004.

Comentarista do canal Combate, mestre de muay thai e ex-lutador de MMA, Artur Mariano dá uma forcinha ao Fenômeno nesta dura empreitada:

“O Vitor deve trabalhar a distância e, inicialmente, não atacar. O campeão geralmente espera o desafiante atacar e o Vitor não deve cair nessa. Tem de deixar a luta ficar morna, mexer com o psicológico do Jon Jones para ele perder a paciência e partir para cima. Quando o Jones ataca na trocação, ele abre espaços. Esta é a hora exata para o Vitor usar os seus tradicionais socos em linha, os golpes retos, com a sua explosão habitual”, diz Artur que, nos ringues, já derrotou feras como o mito do Pride Wanderlei Silva.

Artur Mariano, comentarista de MMA, em foto de Fabricio Mota.

Artur Mariano, comentarista de MMA, em foto de Fabricio Mota.

“Se atacar na hora exata, sem se expor, Belfort vai acabar complicando o Jones. Pode, inclusive, aproveitar este momento para tentar derrubar e colocar em prática o seu Jiu-Jitsu, que é um dos seus diferenciais. Uma vez no chão, ele deve não apenas trabalhar o ground and pound, mas buscar a finalização e posições de controle. Seria uma boa oportunidade de finalizar a luta”, completa Artur.

A transmissão do UFC 152 pelo Combate, no dia 22 de setembro, começa às 19h15. Apenas o canal de lutas da Globosat transmite todas as lutas do card, ao vivo.

E você, leitor do GRACIEMAG.com, concorda com Artur? O que você faria se fosse Belfort?

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