PRETA / Adulto / Masculino / Médio
Primeiro – Leandro Lo Pereira do Nascimento (Cicero Costha)
Segundo – Alan Douglas Pereira do Nascimento (Checkmat)
Terceiro – Augusto Cesar “Tio Chico” Vieira (Gracie Barra)
Terceiro – Adriano Ferreira Silva (Barbosa)
que lutao !
Lutaço!
PSLPB Mais uma Vez ! Alo Familia ! OSS
Lutaço, a melhor luta das finais.
Cobertura da graciemag foi memorável, tirando a falta de detalhes no dia dos faixas coloridas, foi sensacional, com filmagem de todas as finais de absoluto em HD.
Notícia minuto a minuto no face e na página. TInha tempo que não via a Graciemag acertar tanto, equipe completa lá.
O sucesso se deve também aos grandes competidores que se inscreveram, ainda falta muitos da elite darem valor ao aberto de maior tradição do mundo.
Por isso o TIjuca volta a eternizar o novo tererê, o peso leve que luta sempre pra frente e encara qualquer um, Lo que luta tudo, e não escolhe competição.
Por isso tem cada vez mais fãs e vende mais a sua imagem, já atraindo visibilidade pros atletas da sua equipe, como Murilo, Luiza, jose Tiago.
Porque vejo muitos reclamarem que não existe apoio aos atletas, mas eles mesmo não apoiam o esporte e não dão visibilidade as marcas no kimono.
Muito lindo ver esses dois monstros lutando ao vivo.
Lutão da porra, mas aos 3m40, houve ou não um ashi barai do Finfou ???
Finfou é o cara.. Fez um lutao e não amarrou em momento nenhum. Lutão! Lo é monstro. Ta sinistro!
putz q lutao…. Parabéns aos 2. osssss
Leandro Lo! Sinistro!!!!!
Que Luta!! oss
Valeu Luciano, você estava lá no Tijuca Tênis Clube e viu que a correria não é fácil. Não somos liberados de filmar em todos os campeonatos, talvez por isso a diferença. Abraços
Gracie Magazine Tá faltando uma transmissão ao vivo com comentários.
Nem que seja das lutas principais e de graça, pay per view só evento completo.
Nem que seja só nos eventos regionais.
Assim expõe melhor as marcas que patrocinam os atletas, os atletas tops entram por isso e vocês também ganham no quesito marketing.
Mas tem que ser em todos os eventos nessa qualidade.
Crônica: O tempo não para
O tempo não para, mas às vezes os homens são mais rápidos que o tempo. Suas trajetórias são sempre dependentes das excentricidades do tempo, porém, em certos momentos, um movimento não precisa do aval dos minutos, dos segundos.
Assim eu vi Allan Finfou voando com a velocidade dos milésimos de segundo, sem ao menos aguardar ou levar em consideração os dez minutos disponibilizados para desfilar sua arte. Voou e surpreendeu o adversário como o vento surpreende a árvore à chegada da frente-fria.
Mas ao voar, Finfou encontrou uma barreira, um forte, um ponto de energia concentrada chamado Lendro Lo. Finfou teve a necessidade de voltar, girar, buscar outro caminho, sem encontrá-lo. A luta recomeça no meio do tatame, assim como o minuto recomeça a cada 60 segundos.
Olhos nos olhos, dança, pegada e finta. O tempo não para. Quimono não é lenço: Leandro aprendeu da pior forma. O ataque nas pernas foi a reação de um corpo altamente treinado e concentrado. A queda inevitável transforma-se em revés no placar. O tempo é curto, é preciso recuperar.
Respiração, pegada, vamos pensar. Mão na manga, mão na boca da calça. Ataque e defesa constantes. A cena é uma aula prática de jiu-jitsu, de como ser campeão com autoridade. O tempo agora parece dar as cartas ante à respiração pesada dos dois guerreiros que se apresentam à sua frente. Movimentos telegrafados, mas um detalhe não muda: aquela pegada na manga esquerda. Por quase um minuto, a manga esquerda foi dominada.
Usar a força do adversário a seu favor: uma das premissas básicas do jiu-jitsu. Sem muito esforço, Leandro, por baixo, inverte o jogo de Allan, já sentado e desequilibrado. Mas a guerra não está ganha. O tempo ainda corre, é preciso definir.
Allan está vulnerável, mas é nesses momentos que um guerreiro pode surpreender. Ele busca derrubar o oponente, que se defende como pode, tentando equiparar sua força à do adversário. Leandro neutraliza os ataques e o tempo dá uma brecha: é hora de respirar.
Novo minuto, novo recomeço. Mais uma vez, a pegada na manga esquerda. Com este instrumento, Leandro começa a construir seu caminho para vencer os adversários: Finfou e o tempo. O cansaço existe, mas é domado. É hora de partir para o ataque, raspar e ficar por cima. Finfou tenta reagir, busca as pernas. Primeira a direita, depois a esquerda. Prepara um contragolpe, explode, procura a virada.
Com um olhar, Leandro pede orientação. Lampejo de ideia, movimento simples, lapela pela nuca e estabilização da passagem. Mais uma brecha do tempo, momento de respirar e largar o peso.
O tempo, cruel e implacável, define sua vítima: Finfou. Em inferioridade no placar, não há muitos minutos para a virada fria e calculada. Allan coloca o coração na frente e parte para sua última cartada. Não dá certo.
No movimento final, Leandro impõe-se nas costas, busca o pescoço, controla as ações e não há mais chances para Finfou.
Leandro venceu o tempo, finalizou o adversário a quatro minutos do fim.